A Rã que gera seus filhotes no estômago




As fêmeas colocavam ao todo cerca de 40 ovos, após a fertilização externa pelos machos, elas levavam os ovos para a boca e os engolia. Os primeiros ovos engolidos eram digeridos, mas o organismo do anfíbio cuidava para que o estômago interrompa a produção de suco gástrico, através de uma substância chamada prostaglandina E 2 (PGE 2) presente em um tipo de geleia que envolvia os ovos. Os últimos ovos ficavam alojados no estômago e somente a metade deles conseguia sobreviver a este processo.

Dentro do estômago e protegidos do suco gástrico os ovos iniciavam seu desenvolvimento, a quantidade de vitelo era muito maior do que a encontrada em outros anfíbios. Durante pelo menos seis semanas as jovens rãs eram “geradas” no estômago da mãe. O estômago crescia tanto que pressionava os pulmões e no final do processo, a respiração ficava sendo exclusivamente cutânea. O nascimento era através de regurgitação. Em situação normal, durante uma semana a mãe ia regurgitando aos poucos os filhotes. Mas se molestada, a mãe podia regurgitar todas as rãs jovens em um único vômito para facilitar a fuga.

Infelizmente, todo este texto foi conjugado no passado, pois essas pequenas rãs foram consideradas extintas e não são vistas a mais de 20 anos. Mas, não será nenhuma surpresa se estas pequenas criaturas estiverem superado as adversidades e que voltem a aparecer novamente.

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