Esta espécie de borboleta foi descoberta graças às redes sociais. ©Hock Ping Guek
Nem tudo são más notícias no mundo do conservacionismo: felizmente, a cada ano cientistas e pesquisadores descobrem novas espécies. Algumas eram consideradas extintas, outras são completamente novas, e entre elas, há espécies realmente impressionantes.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, conheça as espécies que comprovam a imensa biodiversidade do nosso planeta.
“Borboleta social”
Um dos casos mais interessantes é a da espécie que ficou conhecida como “borboleta social”. Shaun Winterton, um entomologista californiarno, descobriu por acaso uma imagem desta borboleta navegando pela rede social de fotos Flickr. Estranhando algumas de suas características incomuns, ele entrou em contato com o fotógrafo, Hock Ping Guek, e com a ajuda de outros cientistas, descreveu a primeira espécie “descoberta” graças às redes sociais.
Verme-do-diabo
Esta espécie (H. mephisto) vive em cavidades e grutas tão profundas que era praticamente impossível encontrar um exemplar. Os vermes-do-diabo habitam as profundezas das minas de ouro sul-africanas, medem meio milímetro de comprimento e são os organismos multicelulares que sobrevivem nas condições mais extremas: quase sem água, em ambiente de alta temperatura e pressão, sem ver a luz do sol e quase sem oxigênio. A descoberta do verme-do- diabo pode vir a provar que planetas como Marte poderiam abrigar formas de vida em condições similares.
Tarântula-tango
Esta incrível tarântula azul foi encontrada no Brasil, cuja grande biodiversidade inclui algumas das espécies mais raras do mundo. As tarântulas correm risco de extinção devido à perda de seu habitat e à caça comercial intensiva, já que são muito procuradas como animais de estimação.
Também é conhecida como tarântula-sazima, em homenagem ao Dr. Ivan Sazima, um zoólogo que descobriu diversas espécies de aranhas durante as décadas de 1970 e 1980. A tarântula-tango é encontrada apenas em terrenos montanhosos.
Macaco-lesula
Os macacos-lesula são identificados por suas feições humanas. ©Wikimedia Commons
Nos últimos 28 anos, foram descobertas apenas duas novas espécies de macacos, e uma delas é o macaco-lesula. Embora seja conhecido há tempos em seu país de origem, a República do Congo, somente em 2012 os cientistas puderam descrever a espécie com precisão. É identificada por duas características marcantes: o rosto e os olhos parecem humanos, e seus testículos e nádegas possuem uma intensa coloração azul. Os moradores das comunidades próximas a seu habitat os caçam pela carne, mas já estão em andamento esforços para a preservação dessa espécie tão singular.
Barata bioluminiscente
Considerada extinta, esta espécie de barata foi “redescoberta”. ©Peter Vrsansky e Dusan Chorvat
Talvez a espécie mais surpreendente seja a barata bioluminiscente, encontrada no vulcão Tungurahua, no Equador. Os cientistas só conseguiram recuperar um espécime, o que sugere sua provável extinção. Os pesquisadores acreditam que o efeito bioluminiscente seria uma tentativa de imitar as cores de uma espécie de besouro venenoso e assim afugentar os predadores.
Novas espécies são descobertas a cada ano no planeta. Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, nada melhor que tomar consciência da importância de preservar seu habitat.
fonte animal planet
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