Picadas de abelhas que curam?




Pois é, cada um com sua loucura! Apesar de não ser ainda comprovado cientificamente e nem haver autorização do Ministério da Saúde, o uso de picadas de abelhas (apipuntura ou apiterapia) contra doenças como reumatismos dolorosos, artrite reumática, tendinite, dores musculares, bursite, artrose, nevralgias tem sido cada vez mais usada pelo mundo, inclusive no Brasil.

A Apitoxina ou veneno de abelhas é uma substância complexa, uma neurotoxina, cuja composição é de 88% de água e o restante corresponde a 19 aminoácidos, enzimas, peptídeos e aminas bioativas, açúcares, componentes voláteis e outros em menor quantidade. Com tantas substâncias na sua composição, a Apitoxina é também vasodilatadora, proporcionando uma maior irrigação na região afetada, possibilitando assim, uma melhor atuação do cortisol. Por maior que seja o estímulo que a apitoxina possa provocar, a glândula supra-renal só libera a quantidade de cortisol de que o organismo necessita, diferente da cortisona exógeno (corticóides) que é um antiinflamatório muito perigoso.

Assim, a apipuntura é o tratamento feito com o veneno de abelhas melíferas que, segundo os adeptos, tem ação anestésica e anti-inflamatória. Na versão mais radical, o paciente é ferroado pelas próprias abelhas. Mas há versões menos dolorosas, em que o veneno é coletado e usado para produção de pomadas ou soluções injetáveis.





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